Variação Lingüística
A língua sofre variações de acordo com a sua diversidade, essas variações podem ser através da norma, pode ser geográfica, sócio-cultural, situacional/estilística ou através de empréstimos lingüísticos.
· Variação e norma: Ocorre através da classe social, do sexo e da idade.

· Variação geográfica: Variações entre as formas que a língua portuguesa assume nas diferentes regiões em que é falada.
· Sócio-cultural: Através dos jargões e das gírias.
Jargão: Linguagem técnica utilizada por profissionais de uma especialidade em comum. Logo , é empregada por um grupo restrito e, muitas vezes, inacessível a outros falantes da língua.
Ex1: Lead, matéria, apuração, corpo de texto, sonora = jargão dos jornalistas.
Ex2: Análises diacrônica e sincrônica, metafonia = jargão dos professores de Português.
Gíria: Linguagem técnica utilizada, predominantemente, por jovens. Também funciona como um meio de exclusão dos indivíduos externos a esse grupo.
Ex.: Tá ligado, mano, entrei numa fria.
· Situacionais: A linguagem varia de acordo com a situação social em que é empregada.
Em Situações formais:
Uma palestra feita para uma plateia sobre matéria científica;
Uma solenidade de formatura;
Uma carta endereçada a uma autoridade.
Em situações informais:
Em uma reunião familiar;
Em conversa com colegas e amigos;
Em um bate-papo informal.
· Empréstimos Lingüísticos
Através de influências de outras línguas.
EXEMPLOS DE ESTRANGEIRISMOS
— Alemão - Gás, níquel.
— Árabe - Algodão(al-qu Tun);
— Dialetos africanos - Acarajé, dendê, fubá, quilombo, moleque, caçula...
— Espanhol - Bolero, castanhola...
— Francês - Paletó, boné, matinê, abat-jour (abajur), bâton (batom), cabaret (cabaré), maiô...
— Inglês - Show, software, hamburger, deletar...
— Italiano - Macarrão, piano, soneto, bandido, ária, camarim, partitura, lasanha...
— Tupi - Nomes de animais e plantas: tatu, arara, jibóia, caju, maracujá...
Nomes de lugares: Ipanema, Copacabana...
Nomes de pessoas: Ubirajara, Iracema..
· Preconceito lingüístico: É a percepção negativa que é feita dos falantes em função da variedade lingüística que utilizam. Não existe certo ou errado na nossa língua. O que ocorre é saber usá-la adequadamente nas situações diversas. A língua é como uma roupa, nós a “vestimos” de acordo com a ocasião.
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